Musica de viado realmente edifica? Um mergulho dentro de um dos albuns mais iconicos da cultura pop - True Blue por Madonna


Como review crítica inaugural do blog, nós decidimos trazer um álbum clássico na cultura pop com hits super aclamados até os dias de hoje. True Blue, álbum de Madonna lançado no ano de 1986, foi o terceiro disco da carreira da cantora, lançado apenas três anos após o primeiro hit verdadeiro dela: Like a Virgin. O álbum traz batidas tropicais e muito teclado, o que é de se esperar para um hit pop da década, e definitivamente não deixa a desejar quando os tópicos são críticas sociais.

Papa Don't Preach:

Começando com um sucesso na carreira de Madonna, Papa Don’t Preach é uma música que marcou gerações de jovens ao redor do mundo. Com uma melodia cativante e críticas sociais de muito impacto para época - e até hoje - Madonna definitivamente não deixou a desejar nessa, principalmente como uma introdução a todo o álbum.

Vivi: Essa pra mim seria um 9/10 - por motivos de: é um clássico atemporal e tem um instrumental cativante com uma letra que conta uma história que facilmente poderia muito ser a de várias queridas de uma esquina brasileira.

Liv: Sou muito biased dessa música para dar um simples 9/10. Mas num geral, não discordo da opinião do viter!

Open Your Heart:

Vivi: Pra essa eu dou um 4.5/10 porque, mesmo sendo liricamente fofa, não oferece muito comparado mt com outras da diva.

Liv: Eu acho que essa é um sólido 5/10. É boa pra um pop da época e combina com a estética e a sonoridade do álbum, mas ainda assim é medíocre comparado com as outras músicas.

White Heat:

Vivi: Agora “White Heat” está oferecendo tudo que faltava na última; um vocal forte e mais emocionado. As duas são bem parecidas mas se destacam muito só pelo fator vocal. 7/10

Liv: Pra mim também é um 7/10. Essa música carrega muita emoção e energia, a Madonna definitivamente sabe como misturar bem os elementos sonoros, além dos samples incríveis que a música traz.

Live To Tell:

Vivi: 5/10. Muito monótona pro meu gosto pessoal. Mas a segunda parte conseguiu me agradar um pouco, então eu dei um ponto a mais.

Liv: A música é linda e complementa absurdamente bem o conceito geral do álbum sobre a autodescoberta e a beleza interior. Tras instrumentais e uma melodia extremamente gostosa de se ouvir, além da mensagem dizendo pra não desistirmos da jornada que é a vida. Definitivamente uma das minhas favoritas; 10/10.

Where's The Party:

Vivi: Tá bom, Where’s the Party é fofa e divertida mas não oferece nada que outras músicas animadas da Madonna já não fizeram (e fizeram melhor). Considero essa a mais filler até agora por ser bem desconexo com o resto da obra. 4.5/10.

Liv; Uma coisa que eu não deixei de notar é que o álbum alterna entre uma música cheia de mensagens e outra música bem animada pra descontrair. Sinceramente, essa música é um 5/10 pra mim. Ela é bem festiva, tirando o clima que a anterior deixou, serviu bem o propósito.

True Blue:

Vivi: Essa é bem fofa e muito garota. Nada muito marcante mas nada muito esquecível também! 6/10.

Liv: Realmente essa é bem querida mesmo, fala sobre um amor fresco e verdadeiro e ouvindo você consegue até se imaginar tendo uma paixão adolescente. Um pouco fraca pra ser a title do álbum, mas boa mesmo assim. 6/10!

La Isla Bonita:

Vivi: 100000/10. Muito boa, linda, muito bem produzida, icônica e além de tudo tem uma letra que qualquer um com senso sabe de cor!

Liv: Um verdadeiro hit em tudo que se propõe. La Isla Bonita sendo uma das principais e mais famosas músicas que Madonna já lançou, não deixa a desejar em nada. Com batidas sensuais e frescas, essa é a música que já tocou dentro da casa de todo mundo num dia de faxina. Verdadeiro hino latino - 10/10!

Jimmy Jimmy:

Vivi: 4/10 não foi do meu agrado, muito repetitiva tanto na letra quanto no instrumental. Talvez ela me lembre de uma amiga…

Liv: Esquecível. Aquele clássico da paixão proíbida que sinceramente, nem é tão proibida assim porquê você nem está apaixonado por um cara mau de verdade, a real é que ele é só um imprestável mesmo. Repetitiva, não foi pro meu gosto. 3/10.

Love Makes The World Go Round:

Vivi: 5/10 somente por ser “bonitinha”, mas é longa demais para o que ela se propõe, quis fazer algo grande e no final, não fez nada demais.

Liv: A proposta da música é boa, principalmente considerando a situação política mundial da época, porém esse papo enrolado que “amor verdadeiro cura tudo” e que a felicidade do povo só vem com ele é balela de liberal e todos nós já passamos dessa fase né! 4/10.


(As últimas duas faixas são remixes prolongados das músicas "True Blue" e “La Isla Bonita”, nós não achamos necessário comentar sobre pois, não muda nada)

Em geral, “True Blue” é um álbum bom, com vários clássicos e singles icônicos para sua época, mas que também tem suas falhas. Os fillers em forma de música que parecem ter sido colocados só pra encher linguiça numa obra que não precisava disso é uma delas. A Madonna é uma artista renomadíssima hoje, e apesar de que ela ainda estava encontrando o auge de sua carreira naquela época, nós sabemos que ela tinha potencial para muito mais do que foi entregue.

Mas não que eu vá só reclamar, porque eu acho consideravelmente justo você me entregar b-sides chatas num álbum que tem “Papa Don’t Preach” e “La Isla Bonita” como faixas.

Puláveis: White Heat, Jimmy Jimmy e Where’s the Party

Lendárias: Papa Don’t Preach, La Isla Bonita e True Blue - The color mix.


Nota Final: 8/10