SHALALA - The 1st Mini Album


TAEYONG (antigo nas telas porém em seu mais novo estrelato) lançou no início deste mês (05/06) seu único álbum e debut solo. Taeyong, membro do grupo NCT e SuperM, já era presente na cena musical com seus singles no soundcloud (pois é) e stations solo promovidas pela sua empresa SM Entertainment. E apesar de que já era mais que esperado um lançamento solo de algum membro do NCT na indústria, não podemos deixar de dizer que o anúncio deste mini álbum foi uma surpresa para todos os fãs. Com muito Neo envolvido, ‘SHALALA’ é a cara e a marca do nosso queridíssimo Taeyong. O álbum apesar de ser em boa parte produzido e escrito pelo mesmo (ele deixou isso bem claro com o ‘copyright’ Taeyong em todas as mídias físicas e digitais de ‘SHALALA’) conta também com a presença de produtores muito famosos dentro da indústria do Kpop e da SM.

Logo no início do EP, somos presenteados com a title ‘SHALALA’ e as B-sides ‘GWANDO’ e ‘Move Mood Love’, essa última contando com a presença da infame WENDY integrante do girl group Red Velvet. Não é de hoje que Taeyong vem nos apresentando feats com o Red Velvet e com outros artistas dentro da SM, nós temos logo em seu início de carreira a regravação da música ‘Be Natural’ do falecido S.E.S, com o Red Velvet. Avançando um pouco mais na história do cantor, nós também temos o feat com a SEULGI (outra integrante do RV) na música ‘Rose’ em seu soundcloud, além de outras diversas colaborações com os membros da empresa. Particularmente, acho que Move Mood Love é uma das faixas mais notáveis do EP, tem um ritmo viciante e calmo, mas sem deixar de ter o toque meio maluco e neo de Taeyong. Já falando de Virtual Insanity, a antiga GTA 2, só digo algo: HIT! É o tipo de música que você só vai entender de verdade toda a experiência que ela te proporciona escutando. Criando uma nova estética cyber e eletrizante que não estava tão presente no início do mini, ‘Virtual Insanity’ é onde o álbum realmente começa.

Quebrando a vibe que Virtual Insanity nos proporcionou, nós temos ‘Ruby’, um lindo tributo feito para a antiga e infelizmente falecida cachorrinha de Taeyong. A música é intensa e muito sentimental, é possível sentir toda a emoção posta naquela música. Seguindo na estética cyberpop, depois de ‘Ruby’, nós temos ‘404 File Not Found” que, apesar de trazer o conceito cyber para o título, é uma música relativamente calma mas que nos traz muita identificação, principalmente porque é uma música que se trata sobre a vida do jovem adulto, os problemas que essa nova fase nos traz e é aquela coisa; nós somos sempre muito jovens para uns e velhos demais para outros.

Infelizmente chegamos no fim do álbum, mas felizmente encontramos a faixa final que é ‘Back to the Past’. De longe essa faixa é, pelo menos para mim, a mais sentimental do álbum, e é justamente isso o que a faz ser tão boa. Taeyong compartilha conosco sua adolescência turbulenta, seu passado cheio de cicatrizes, mas ainda assim ele nos mostra a sua esperança para um futuro melhor e a suas memórias mais queridas. E, sendo sinceros, numa indústria tão controlada como é a do Kpop, é extremamente raro e muito precioso que Taeyong tenha se sentido corajoso o suficiente para compartilhar com o mundo momentos tão marcantes e preciosos em sua vida.

Em conclusão: falar que ‘SHALALA’ é somente um álbum bom, seria menosprezar todo o sentimento, criatividade e carinho que Taeyong compartilhou conosco durante toda a jornada que foi escutar este EP. Temos que dizer, este é um ótimo início para uma carreira muito promissora que sem sombra de dúvidas Taeyong irá nos apresentar no futuro, já que neste primeiro álbum ele consegue criar um universo único e bem NEO, misturando estéticas cyberpunk e sua composição pessoal e única. Mal posso esperar para ver (e ouvir) o que TAEYONG irá nos entregar no futuro.


Nota: 8/10


Escrito e corrigido por: Livia (*¯ ³¯*)♡

aespa - MY WORLD 3rd mini album


aespa, o mais recente girlgroup da SM (e também o queridinho de qualquer gay experimental), lançou nesta segunda-feira (8/05) o seu mais novo ‘mini álbum', ou EP para os leigos. Este comeback foi sem sombra de dúvidas uma grande mudança para todo o aespa e seus fãs, considerando que, desde 2020 as garotas lançaram dois minis e alguns singles todos na mesma estética cyber futurista, sendo quase uma marca registrada do grupo. Não é de se admirar o choque dos fãs com Spicy, que apesar de não abandonar completamente a clássica ponte entre o virtual e a realidade (conexão que costumava ser tão presente em outros MV’s), é praticamente invisível neste videoclipe. Deixando Kwangya um pouco de lado nesta nova era, aespa mergulha num novo conceito y2k e abraça um pouco mais a sonoridade dos girlgroups dessa geração com este mini álbum, mas obviamente sem abandonar toda a originalidade que os fãs amam nessas quatro garotas.

Sem mais delongas, aqui vai uma review deste novo mini e desta nova era

Welcome To MY World (feat naevis):

Welcome to my world, sendo a Intro para o mini, traz muita responsabilidade com si. Com um baixo e um sintetizador carregados, a música mostra claramente o que devemos esperar para o resto do álbum. Misturando instrumentos clássicos e modernos juntos com vocais melódicos, a música te leva para outro mundo. Bom, o mundo delas. Junto com a nossa queridíssima naevis, a canção te leva a um lugar desconhecido e confuso mas ainda assim prazeroso e amável, com certeza é uma música que consegue lidar com as expectativas e aumentá-las para o resto do álbum.

Spicy

Spicy, como foi comentado acima, traz um conceito novo, diferente e mesmo assim familiar. Com a baixa utilização de telas verdes, o aespa nos presenteia com referências a cultura pop dos anos 2000, reencenando momentos clássicos de filmes adolescentes e com toda a certeza carregando o peso que é ser uma menina malvada.

vivi: Spicy vivendo com as expectativas que eu criei por conta da música anterior realmente fez uma statement ao grupo, trazendo uma nova era sem o antigo conceito que as impedia de alcançar um outro patamar como idols, na minha opinião (vai pra puta que pariu black mamba!) realmente trouxe algo refrescante ao projeto aespa como um todo. Sem perder seu charme inicial elas inovam e agradam tanto a crítica quanto os fãs ao mesmo tempo.

liv: Spicy de fato traz toda uma nova estética ao grupo, o que pode ser visto como algo feliz para alguns ou infeliz para outros. Eu particularmente achei a música muito divertida apesar de sair um pouco da minha zona de conforto musical, mas ainda assim espero que o aespa não abandone por completo toda a ideia e o conceito cyber, que foi um dos principais motivos para eu ter virado fã delas.

Salty & Sweet:

O uso de baixos, sintetizadores e gemidos é o principal conceito desta faixa. Provando que o aespa não abandonou as raízes, Salty & Sweet é claramente uma música que estaria presente no último EP delas “Savage”. Com muito sentido duplo, a música canta sobre uma comida peculiarmente deliciosa, que está servida para o profundo proveito de quem está comendo. Doce e salgada, a sua primeira mordida pode ser estranha, mas logo você sentirá o verdadeiro sabor dela. Sim, essas são frases que estão na música.

vivi: Enquanto Salty & Sweet encaixa com o resto do álbum, a música ao todo não me agradou muito… Mas vamos ver, pode ser que ela cresça em mim com o tempo.

Thirsty:

Thirsty chega para quebrar o clima das três primeiras músicas. Abandonando o conceito um tanto pesado das anteriores, Thirsty é uma música um tanto quanto querida, pelo menos em relação à melodia, as letras são tão sedentas quanto a da música de cima. Com uma sonoridade pop e vocais fortes, NingNing e Winter se destacam ainda mais com esta faixa.

Thirsty é uma música fofa. Faz o que se promete muito bem e os vocais não decepcionam de forma alguma. Eu realmente gostei da harmonia constante entre as meninas ao longo dela, acho que é a de maior destaque para mim.

I’m Unhappy:

Esta é definitivamente a música mais tocante e profunda de todo o álbum. Batidas de hip hop mescladas com uma letra um tanto quanto triste e cheia de sentimentos, I’m Unhappy nos confronta com a dura realidade que é se sentir constantemente desconexo da sua própria felicidade e da dos outros, quando você cria o seu “eu feliz” virtual e deixa de lado o seu “eu” real. Com o fim do mini se aproximando, este é o momento pra você parar e sentir a si próprio.

vivi: I'm Unhappy pra mim foi completamente desinteressante. Sua repetição constante e o tom dos vocais não me agradaram muito, mas o instrumental teve um destaque grande pra mim. Mas aí fica a dúvida: o instrumental é bom mesmo ou é só o resto que é ruim, fazendo até a coisa mais simples se destacar mais?

‘Til we meet again:

Fechando com chave de ouro, Til we meet again é uma queridíssima música de encerramento, com melodias agradáveis e uma batida um tanto suave, essa canção nos promete um retorno do aespa enquanto nos diz sobre a importância e o poder da música, um verdadeiro final feliz.

Σ>―♡→

O MY WORLD não decepcionou de forma alguma. A súbita mudança de conceito e visual para o grupo não foi vista de forma ruim pelo público geral, já que era algo necessário para elas continuarem nos holofotes, desde que, o conceito SMCU não estava sendo engolido nem com farinha pelos fãs e muito menos pelos idols da empresa. MY WORLD trouxe algo novo e necessário para o aespa, mas ainda trazendo tudo que as fazem diferentes do resto e cativantes para os fãs. Na maior parte da obra é possível ficar muito satisfeito muito mesmo que tenha suas quedas de qualidade, como qualquer outro álbum de kpop. Outro ponto interessante de se destacar seria a linearidade do álbum. Em momento algum ele quebra sua estética e todas as músicas parecem que foram feitas para te levarem a próxima, um verdadeiro exemplo de como certos álbuns deveriam se portar também.

Puláveis: Thirsty (o viter não concordou com isso)

Lendárias: Welcome To MY World


Nota Final: 9/10


Link do M/V


Escrito e corrigido por: Livia (*¯ ³¯*)♡